terça-feira, 4 de agosto de 2015

Pílula anticoncepcional: Quando ela é um problema para a saúde?



A a pílula tem facilitado a vida de muitas mulheres. Mas em certas combinações ela é contraindicada. Veja em que situações ela pode lhe oferecer algum risco: 

** Tabagismo: A pílula com o cigarro, especialmente por mulheres acima dos 35 anos, eleva - e muito - o risco de doenças cardiovasculares.Diversos estudos mostram que as substâncias do cigarro afetam diversas funções do sistema vascular arterial, mesmo quando a fumaça já não está mais no ar. Isso porque essas substâncias continuam circulando no corpo, favorecendo o acúmulo de placas de gordura e colesterol nas artérias, problema conhecido como aterosclerose . Some isso ao fato de que a pílula combinada favorece a coagulação do sangue e o resultado pode ser desastroso, levando a um AVC, infarto ou trombose.

** Hipertensão: A hipertensão  costuma apresentar sintomas apenas em estágio muito avançado e, por isso, é fundamental medir a pressão arterial da mulher antes de recomendar o uso de uma pílula anticoncepcional. Segundo o ginecologista e obstetra Pedro Awada, do Hospital e Maternidade Brasil, mulheres hipertensas já apresentam risco elevado de doenças cardiovasculares . Isso porque o coração fica hipertrofiado devido ao grande esforço para bombear o sangue nas artérias e, com o tempo, as artérias perdem a elasticidade, favorecendo o entupimento e rompimento das mesmas. Junto com a pílula, a probabilidade de sofrer um AVC ou outros problemas ligados aos vasos sanguíneos, como a trombose, é muito maior.

** Trombose: A trombose  é decorrente de três fatores principais: lesões nos vasos sanguíneos, propensão a formar coágulos e diminuição da velocidade da circulação. "Como a pílula favorece a formação de coágulos, seu uso é proibido para mulheres que já sofreram o problema ou apresentam histórico de trombose na família", explica a ginecologista e obstetra Bárbara Murayama, diretora da clínica Gergin, em São Paulo. O trombo geralmente se forma em uma veia localizada nas pernas, mas ele pode se desprender e subir para os pulmões, causando embolia pulmonar , colocando a vida da mulher em risco.

** Lúpus: "O lúpus  é uma doença autoimune extremamente complexa que afeta, inclusive, os vasos sanguíneos", afirma o ginecologista Hugo. Além disso, a doença também pode estar relacionada a anticorpos que favorecem a coagulação sanguínea e, portanto, a formação de trombos. A associação com a pílula combinada eleva o risco de AVC, infarto e trombose, sendo, assim, contraindicada para os pacientes de Lúpus.

** Obesidade: A mulher com obesidade  tem um risco maior de sofrer eventos cardíacos e, em geral, ainda é vítima de problemas como colesterol alto e hipertensão, aponta o ginecologista Hugo. Segundo o especialista, o tecido adiposo em excesso produz mais de 15 substâncias que interferem no funcionamento do organismo como um todo, inclusive nos níveis hormonais. Assim, o caso precisa ser bem avaliado para determinar o custo benefício do uso desse método anticoncepcional. Em alguns casos, apenas a exclusão do estrogênio, que exerce maior influência na coagulação, pode ser eficaz.

** Doenças Hepáticas: Todo medicamento utilizado via oral é metabolizado no fígado", explica a ginecologista Bárbara. Por isso, se a pessoa apresenta lesões hepáticas, como hepatite e cirrose, o uso da pílula pode ser contraindicado por sobrecarregar o órgão. Além disso, mesmo com o uso do contraceptivo é possível que aconteçam irregularidades menstruais. "O hormônio não metabolizado não inibe a produção de hormônios pelo ovário, o que não diminui a efetividade do medicamento, mas pode desregular os níveis hormonais do corpo", complementa o ginecologista Hugo.

** Tumores Hormônio- dependentes: Todo medicamento utilizado via oral é metabolizado no fígado ", explica a ginecologista Bárbara. Por isso, se a pessoa apresenta lesões hepáticas, como hepatite e cirrose, o uso da pílula pode ser contraindicado por sobrecarregar o órgão. Além disso, mesmo com o uso do contraceptivo é possível que aconteçam irregularidades menstruais. "O hormônio não metabolizado não inibe a produção de hormônios pelo ovário, o que não diminui a efetividade do medicamento, mas pode desregular os níveis hormonais do corpo", complementa o ginecologista Hugo.

** Varizes: " Varizes por si só já denunciam uma mulher com problemas de circulação sanguínea", alerta a ginecologista Bárbara. Dilatadas e deformadas, as veias indicam que o sangue não está conseguindo seguir seu curso normal, favorecendo, assim, a formação de coágulos. Durante a consulta, portanto, deve ser avaliado se o problema é isolado ou se ainda está associado a outros fatores de risco para problemas cardiovasculares, como a obesidade. Por isso, o uso da pílula combinada nem sempre é seguro.

** Fator V de Leiden: "O Fator V de Leiden é uma mutação genética que pode aumentar em até 100% o risco de a mulher sofrer um evento cardiovascular", explica a ginecologista Bárbara. A variação interfere diretamente na coagulação do sangue e pode ser identificada pelos laboratórios em mais uma etapa do teste de papanicolau. De acordo com a especialista, a ação do Fator V de Leiden se dá junto às plaquetas, que podem aglutinar e formar um trombo. Identificado o problema, devem ser pensados outros métodos contraceptivos.

Fonte: Site -  minhavida

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