Pasley é uma estampa de origem indiana que contém a forma de uma gota. Teve sua origem na Caxemira, região que fica entre a Índia, China e Paquistão. O desenho também chamado de cashemere era originalmente um carimbo, impresso nos produtos exportados da região e a colonização inglesa passou a estampar os tecidos fabricados na cidade de Paisley à 560 quilometros de Londres, pois os soldados escoceses durante a guerra na Índia voltaram pra sua cidade natal (Paisley, Escócia) com vários lenços e pashiminas na estampa, daí que originou o nome.
Dizem que ela foi criada por volta de 1700 e alguns dizem que teve inspiração na folha de uma árvore indiana chamada Bodhi, outros dizem que ela remete a um dos lados do símbolo Ying Yang.
Nos anos 70, a época do paz e amor, o paisley era um grande símbolo do movimento hippie e especialmente da contracultura, movimento de contestação social, que buscava uma transformação dos valores e costumes da época.
Antes dessa apropriação, o Paisley tinha uma conotação sofisticada. Era a cara da riqueza dos aristocratas britânicos, usado em gravatas de gente rica, robes, camisas e vestidos de seda, xales de cashmere. E era exatamente o que o movimento da contracultura tava bem afim de fazer: Pegar algo das camadas abastadas e dar um significado popular, subverter tudo aquilo. Jimi Hendrix e Janis Joplin, deuses do rock, são exemplos de gente que adotou o Paisley como símbolo.
Hoje ela ainda está em cena, só que menos étnico e menos riponga.
Em várias temporadas de moda, uma lista forte de nomes internacionais apresentaram a estampa, como Prada, na sua coleção Resort, Chloe, Miu Miu, Kenzo, Yves Saint Laurent, Pucci, Oscar de la Renta e Reinaldo Lourenço, no Brasil. O Paisley é uma estampa atemporal que nunca sai da moda.
Fonte: Conversinhafashion
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