Figura entre as favoritas para quem procura perder pois sua ação antioxidante é a principal responsável pela diminuição do
acúmulo de gordura no corpo.Segundo pesquisas,o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese, que é o
processo de maturação celular no qual as células pré-adipócitas se
convertem em adipócitos maduros capazes de acumular gordura corporal.
Por isso, ao diminuir esse processo, o chá
contribui para que se acumule menos na região do abdômen e nos
quadris. Além disso, o
hibisco é rico em nutrientes, como cálcio, magnésio, potássio e fósforo,
é levemente adocicado e dispensa o uso de adoçantes e/ou açúcar e tem
ação diurética.
"O cálice da flor utilizado para elaborar o chá é rico em vitamina B2,
que auxilia na saúde da pele, ossos e cabelos e a vitamina B1, que
juntas ajudam o nosso corpo na captação de energia nas células,
principalmente ao auxiliar no metabolismo do oxigênio e da glicose, as
principais fontes de combustível celular", explica a médica.
Porém o consumo do chá de hibisco requer atenção, principalmente para
quem tem problemas de pressão e também para mulheres em idade fértil.
"Como qualquer outra planta, o hibisco em chá pode causar toxicidade se
for consumido em doses excessivas, pois tudo o que ingerimos precisa ser
metabolizado e eliminado pelo fígado e rins", alerta Carolina.
O limite de ingestão diária não é ainda um consenso entre os
especialistas, que varia de 200 ml por dia até de três a quatro xícaras
(chá) meia hora antes das principais refeições. Para cada caso a
quantidade é específica, mas o excesso (como quase tudo na vida) pode
sim trazer problemas para a saúde.
Riscos para a fertilidade
Se você já ouviu alguém falando sobre isso, saiba que é verdade. Existem
estudos que mostram que o hibisco tem componentes que interferem nos
níveis de estrogênio alterando-os, sugerindo até mesmo seu uso como
anticoncepcional. "Para as mulheres que sofrem com a TPM e outras
condições do sistema endócrino, o chá de hibisco pode causar piora e até
dificuldade para engravidar, ao interferir no processo de ovulação. Por
este motivo, também deve ser evitado no período de gravidez". A
orientação da médica é limitar o consumo a um copo de 200 ml de chá por
dia, preparados com quatro ou seis gramas da flor seca (uma colher de
chá) - igual a dois ou três sachês. "Mesmo assim homens e mulheres
precisam ter cuidado antes de inseri-lo no cardápio, pois seu consumo
regular pode alterar os níveis hormonais no organismo e trazer
complicações." Já gestantes e lactantes devem evitar a bebida, que
apresentou ação mutagênica em alguns estudos, ou seja, significa que
pode interferir na estrutura dos genes do bebê. E é melhor não correr o
risco, certo?
Pressão baixa x pressão alta
Existem estudos que afirmam o benefício do consumo do chá de hibisco em
pacientes que têm pressão alta, principalmente por ter uma ação
diurética que ajuda a eliminar alguns eletrólitos que são responsáveis
pela alteração, como magnésio, cálcio, potássio e sódio. Sendo assim,
quem já tem problemas de pressão arterial baixa podem sofrer ainda mais
com a hipotensão. Já quem tem hipertensão e toma medicamentos para a
doença também deve evitar o consumo: o remédio ajuda a baixar a pressão,
bem como o chá, resultando em uma redução maior do que a necessária,
potencializada pelo efeito diurético.
Mal estar
A hipotensão é o único efeito colateral confirmado do chá de hibisco,
mas algumas pessoas podem experienciar outros males como tontura, enjoo,
escurecimento da visão, sensação de fraqueza e até desmaios. "Por ter
ação diurética, o consumo em excesso pode fazer com que a pessoa elimine
muito eletrólitos, nutrientes essenciais para o funcionamento do
organismo composto principalmente por cálcio, potássio, sódio e
magnésio. Logo a falta dessas substâncias pode levar à desidratação",
afirma a Dra. Carolina Borges.
Como qualquer outro alimento, você deve ficar de olho se sentir qualquer
mal estar ou alterações no seu corpo com o consumo do chá - e procurar
um profissional para orientá-la.
Fonte: Revista Exame
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